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sexta-feira, 26 dezembro, 2025
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Agência Ideia Goiás – Tratamento da malária deve ser ser feito até o final; conheça os sintomas mais comuns

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Agência Ideia Goiás - Tratamento da malária deve ser ser feito até o final; conheça os sintomas mais comuns
Agência Ideia Goiás - Tratamento da malária deve ser ser feito até o final; conheça os sintomas mais comuns. Imagem/Freepik

A malária é uma doença infecciosa, transmitida a pessoas pela picada de mosquitos fêmeas infectadas. Após a confirmação do diagnóstico, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento pretende eliminar o parasito da corrente sanguínea da pessoa, interrompendo o agravamento da doença e deve ser ser feito até o final, mesmo que o paciente não se apresente mais sintomas.

Com a picada do mosquito, o parasito inicia o ciclo de reprodução no corpo do indivíduo infectado. Depois de pelo menos uma semana, surge um quadro variável, que inclui febre alta, dor de cabeça, calafrios, tremores e muito suor. Muitas pessoas, antes de apresentarem essas manifestações mais características, também sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

O mosquito da espécie Plasmodium falciparum é o maior responsável por casos graves de malária. Nesse quadro clínico, se não houver tratamento, há chance de se desenvolver a chamada malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença.

Além dos sintomas correntes, também pode aparecer ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Se não for diagnosticada e tratada a tempo, a malária pode levar ao óbito. Por isso, com o surgimento dos sintomas, é fundamental que o paciente busque, o mais rapidamente possível, uma unidade de saúde. Gestantes, crianças e pessoas infectadas pela primeira vez estão sujeitas a uma maior gravidade da doença.

Agência Ideia Goiás – Cardiopatia congênita afeta cerca de 30 mil crianças por ano no Brasil

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Agência Ideia Goiás - Cardiopatia congênita afeta cerca de 30 mil crianças por ano no Brasil
Agência Ideia Goiás - Cardiopatia congênita afeta cerca de 30 mil crianças por ano no Brasil; Imagem/Freepik

As cardiopatias congênitas são um conjunto de malformações na estrutura ou na função do coração que surgem durante o desenvolvimento fetal. Essa condição está entre as malformações que mais matam na infância e ainda permanecem como a terceira causa de óbito no período neonatal (28 dias após o parto). A cada mil bebês, 10 nascem com algum tipo de condição. Por ano, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem com o problema no Brasil e aproximadamente 40% vão necessitar de cirurgia ainda no primeiro ano, o que representa 12 mil pacientes.

Classificadas em leves, moderadas e graves, as ocorrências podem ter desenvolvimentos distintos. No caso das leves, é possível uma evolução que resulte na resolução do quadro, como ocorre na comunicação interventricular (CIV), cardiopatia mais frequente no mundo. Os casos se apresentam no período fetal e, em até 80% das vezes, essa comunicação indevida tende a ser “fechada” naturalmente ainda na gestação ou até os dois anos de idade.

Já a classificação moderada envolve tratamentos medicamentosos que devem ser tratados evitando os tipos graves, que precisam ser resolvidos com tratamentos específicos, como as cardiopatias cianóticas. Essas são caracterizadas pela falta de oxigenação correta, em que a crianças pode até mesmo ficar roxa e com potencial para ocasionar complicações de saúde. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenção.

Fatores de risco

Existem fatores de risco para as cardiopatias congênitas, entretanto, estatísticas demonstram que 90% da incidência em crianças ocorre na gestação, sem fator de risco comprovado. A recomendação é evitar as principais causas para todas as malformações: tabagismo, alcoolismo e uso de determinados medicamentos. Além disso, é importante saber se há histórico da doença na família (principalmente quando envolve mãe, pai ou irmão/irmã).

Outros fatores de risco incluem condições maternas, como o diabetes (principalmente o tipo 1), mas também o diabetes gestacional, hipotireoidismo, hipertensão, lúpus, infecções como rubéola e sífilis.

Sinais de alerta

Algumas vezes, é possível que a doença só apareça mais tarde. Por isso, é importante identificar eventuais sintomas e, caso haja suspeita, consultar o pediatra. Os bebês com cardiopatia podem apresentar pontas dos dedos e/ou língua roxa, cansaço excessivo durante as mamadas, dificuldade em ganhar peso, irritação frequente e choro sem consolo.

Nas crianças, é observado cansaço excessivo durante a prática de atividades físicas, crescimento e ganho de peso de forma não adequada, lábios roxos, pele mais pálida depois de brincar muito, coração com ritmo acelerado e desmaio.

Teste do coração

O Ministério da Saúde incorporou o exame de oximetria de pulso, mais conhecido como Teste do Coraçãozinho, como parte da triagem neonatal em todo o Sistema Único de Saúde (SUS). O exame é capaz de detectar precocemente ocorrências graves e diminuir o percentual de recém-nascidos que recebem alta sem o diagnóstico de problemas que podem levar ao óbito ainda no primeiro mês de vida.

O exame é indicado para ser realizado em todos os recém-nascidos com mais de 34 semanas de idade gestacional. Além disso, é importante que seja feito entre 24 e 48 horas após o parto. Isso porque no primeiro dia de vida, algumas alterações no organismo do recém-nascido podem atrapalhar o resultado. Após as primeiras 24 horas e até o segundo dia de vida, o risco de erro diminui de forma significativa e é considerado seguro para o diagnóstico de casos críticos.

Tratamento
O tratamento das cardiopatias congênitas pode incluir o uso de medicamentos e procedimentos como cateterismo e cirurgias. Para alguns pacientes, a indicação é um transplante de coração, mas esse tipo de procedimento é mais difícil em bebês.

Vale destacar que muitas vezes a intervenção logo após o diagnóstico é necessária para melhorar o prognóstico. O tratamento pode começar ainda na fase fetal, após um diagnóstico intrauterino e seguir por toda a vida. Existem situações que ao serem tratadas na infância, permitem o desenvolvimento de uma forma muito próxima da normalidade.

Programa Renasce

O Programa Renasce (Rede Nacional de Saúde Cardiovascular Especializada na Cardiopatia Congênita) busca qualificar a assistência e ampliar o acesso do tratamento às crianças. A Comissão Técnica Assessora (CTA-RENASCE) promove oficinas e debates que vão ajudar a consolidar uma linha de cuidado de âmbito nacional. Atualmente, há 68 unidades habilitadas pelo Ministério da Saúde para realizar cirurgias cardiovasculares pediátricas. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta todo o cuidado necessário aos cardiopatas congênitos. O acompanhamento pré-natal das gestantes é realizado junto às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos demais pontos de atenção da Rede Cegonha.

Quando é necessário o acesso ao acompanhamento especializado, as famílias são encaminhadas para ambulatórios de especialidades, policlínicas e hospitais, a fim de que os bebês e crianças passem por consultas com especialistas e, se necessário, há encaminhamento para a realização de procedimentos intervencionistas e cirúrgicos.

Agência Ideia Goiás – Colostro, leite produzido pela mulher logo após o parto, fortalece o sistema imunológico e protege a saúde do bebê

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Agência Ideia Goiás - Colostro, leite produzido pela mulher logo após o parto, fortalece o sistema imunológico e protege a saúde do bebê
Agência Ideia Goiás - Colostro, leite produzido pela mulher logo após o parto, fortalece o sistema imunológico e protege a saúde do bebê. Imagem/Freepik

O contato pele a pele entre mulher e criança e a amamentação na primeira hora de vida, após o nascimento, também chamada de “hora de ouro”, são de grande importância para estabelecer laços entre mãe e bebê. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), esses também são fatores de proteção contra mortes neonatais. Todas as mães devem receber apoio prático, permitindo que iniciem a amamentação e aprendam a lidar com as dificuldades comuns desse momento.

No Brasil, a prevalência do aleitamento materno na primeira hora de vida é de 62%. Nem todo recém-nascido está pronto para sugar imediatamente após o parto, mas devem ser colocados no abdômen/tórax da mãe desde que ela e bebê estejam bem e se esse for o desejo da mulher. O contato pele a pele logo após o parto ajuda o recém-nascido a se adaptar mais rapidamente à vida fora do útero e contribui para o estabelecimento da amamentação.

O leite amarelado e grosso que a mulher produz nos primeiros dias após o nascimento do bebê, conhecido como colostro, é o alimento ideal para o recém-nascido. Além de nutritivo, ajuda a proteger a criança contra infecções, pois contém grande quantidade de substâncias fundamentais no fortalecimento da imunidade.

O colostro da mãe de bebês nascidos prematuramente possui uma quantidade maior e mais específica de fatores imunológicos protetores. Em alguns casos, o sistema digestivo do prematuro ainda não está maduro o suficiente e não consegue ser amamentado logo nos primeiros dias de vida. Ainda assim, é importante ofertar o leite de forma terapêutica para contribuir com a proteção e recuperação do bebê.

O simples contato do leite materno com a mucosa da boca do bebê já é capaz de proporcionar diversos benefícios, conforme explica Janini Ginani, coordenadora-geral de Saúde Perinatal e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde. “Mesmo que a criança esteja sem a possibilidade de usar o trato gastrointestinal e não possa receber alimentação diretamente, o que temos visto nas pesquisas é que, colocar uma gotinha desse colostro na parte interna da bochechinha, já estimula uma colonização de bactérias saudáveis que vão proteger o bebê, evitando que ele tenha complicações”, defende.

Enterocolite Necrosante

A emergência gastrointestinal mais frequente e perigosa nesse período neonatal é a Enterocolite Necrosante (ECN), principalmente nos bebês em situação de prematuridade. Segundo a ONG Prematuridade, a ECN acomete de 0,1 a 0,7% dos nascidos vivos e cerca de 7% dos bebês internados em UTI neonatal. O problema também ocorre em cerca de 5 a 8% dos bebês nascidos com peso abaixo de 1,5kg. Ainda segundo a ONG, estudos mostram que o leite materno pode proteger as crianças prematuras da ECN.

É possível reduzir o risco de desenvolvimento da Enterocolite Necrosante atrasando a alimentação oral e aumentando progressivamente a quantidade de mamadas. A dieta enteral mínima ou trófica, que é a infusão de quantidades pequenas, com poucos mililitros de leite materno de forma precoce, pode ajudar a reduzir o risco de ECN.

Agência Ideia Goiás – Leite e queijos são ricos em proteínas, vitaminas e cálcio

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Agência Ideia Goiás - Leite e queijos são ricos em proteínas, vitaminas e cálcio
Agência Ideia Goiás - Leite e queijos são ricos em proteínas, vitaminas e cálcio. Imagem/Freepik

Na mesa da população brasileira, o leite pode fazer parte do café da manhã, seja consumido puro, com frutas ou café. Na culinária, é usado como ingrediente para o preparo de cremes, tortas, bolos, doces e salgados. Iogurtes naturais também estão presentes nas refeições e queijos acompanham molhos, macarronada e diversas outras receitas.

Leite e iogurtes naturais são ricos em proteínas, algumas vitaminas (em especial, a vitamina A) e, principalmente, cálcio. Segundo a nutricionista do ambulatório de cirurgia bariátrica do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília/DF, Mariana Melendez, laticínios são chamados de alimentos construtores. “Esses alimentos fazem parte da formação estrutural das células do organismo, por isso o nome, e são fontes de cálcio, parte do nosso metabolismo ósseo”, explica.

Na forma integral, leite e iogurtes são ricos em gorduras, em particular as gorduras não saudáveis (gorduras saturadas). Versões sem gordura ou com menos gordura (desnatadas ou semidesnatadas) podem ser mais adequadas para os adultos. Bebidas lácteas, iogurtes adoçados e adicionados de corantes e saborizantes são alimentos ultraprocessados e, como tal, devem ser evitados.

Queijos são ricos em proteínas, vitamina A e cálcio. Entretanto, além do conteúdo elevado de gorduras saturadas próprio do leite, são produtos com alta densidade de energia (em função da perda de água durante o processamento) e com alta concentração de sódio (devido à adição de sal). Por isso, queijos, como todos os alimentos processados, devem ser consumidos sempre em pequenas quantidades, como parte ou acompanhamento de preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados.

De acordo com o “Guia Alimentar para a População Brasileira”, alimentos que estragam com maior facilidade (carnes, ovos, leite, queijos, manteiga e a maioria das frutas, verduras e legumes) devem ser mantidos sob refrigeração. Além disso, alimentos embalados devem estar dentro do prazo de validade, a embalagem deve estar lacrada e livre de amassados, furos ou áreas estufadas e o conteúdo não deve apresentar alterações de cor, cheiro ou consistência.

Alimentação saudável

Durante o mês de outubro, em razão do Dia Mundial da Alimentação, o Ministério da Saúde disponibiliza uma série de vídeos sobre hábitos alimentares em cada etapa da vida, por meio do canal no Youtube.

Receitas

Para conhecer receitas e formas de preparo dos alimentos in natura ou minimamente processados que valorizam a cultura alimentar brasileira, acesse a publicação “Na cozinha com as frutas, legumes e verduras”.

Segundo o Ministério da Saúde, a valorização e o incentivo do consumo de frutas, legumes e verduras representam uma importante estratégia de promoção da saúde e de alimentação adequada e saudável, contribuindo para a melhoria do padrão alimentar e nutricional e para a redução de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).