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sábado, 20 dezembro, 2025
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Ideia Goiás – Ministério da Economia publica normativo que simplifica o empreendedorismo no Brasil

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Norma legal traz facilidades para a abertura e manutenção de empresas no país

Com o objetivo de simplificar, desburocratizar e propiciar um ambiente mais favorável para a realização de negócios, bem como melhorar a posição do Brasil no Ranking Doing Business do Banco Mundial, o Ministério da Economia (ME) atualizou as normas de Registro Público de Empresas. A Instrução Normativa nº 55/2021, de iniciativa do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei)facilita o empreendedorismo no Brasil.  

“Com a diminuição expressiva do número de dias para abertura de empresas, custos e procedimentos, toda a sociedade brasileira é beneficiada. Afinal, a facilidade em empreender é parâmetro internacional de investimentos no país”, explica André Santa Cruz, diretor do Drei. A medida alcança diretamente os novos empreendedores, empresários individuais, Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (Eireli), sociedades e profissionais que atuam com o processo de abertura, alteração e baixa de empresas e pessoas jurídicas, como contadores e advogados. 

Entre as alterações estão as simplificações trazidas pela Medida Provisória nº 1.040/2021, que modernizou questões como a utilização do CNPJ como nome empresarial, bem como a exclusão da proibição de arquivamento de nomes empresariais semelhantes. Essas modificações visam eliminar a análise humana e qualquer mecanismo que impeça a análise automática. Além disso, a ausência de registro ou de atividade operacional da empresa perante a Junta Comercial não significará mais que a empresa está inativa. 

Também foi inserida, de forma expressa, a não necessidade do reconhecimento de firma para as procurações e reafirmada possibilidade de utilização de qualquer tipo de certificado digital ou outros meios que garantam a comprovação da integridade de documentos eletrônicos. Inclusive, as Juntas Comerciais podem emitir esses certificados no momento da abertura de empresas, sem a necessidade de deslocamento ou coleta de dados adicionais por parte dos usuários.  

Nos atos submetidos a registro poderão ser usados elementos gráficos – como imagens, fluxogramas e animações, dentre outros (técnicas de visual law) – além de timbres e marcas d’água. 

As alterações foram realizadas a partir de amplo debate com a Federação Nacional das Juntas Comerciais (Fenaju). Também houve participação popular por consulta pública, entre os dias 6 e 19 de maio deste ano, no site Participa +Brasil, e de sugestões enviadas por email diretamente ao Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração.  

Ideia Goiás – Atividade econômica cresce 2,3% no primeiro trimestre, diz BC

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Em março, houve retração de 1,59% após dez meses seguidos de alta

A atividade econômica no país registrou crescimento de 2,3%, no primeiro trimestre deste ano, conforme apurou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).

A comparação é com os últimos três meses de 2020 e os dados são da série dessazonalizada (ajustado para o período).

Segundo o Banco Central (BC), na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, a expansão ficou em 2,27% (dados sem ajustes).

Recuo em março

Em março, o IBC-Br recuou 1,59% na comparação com o mês de fevereiro de 2021. O índice ficou em 140,16 pontos em março, ante 142,43 pontos registrados no mês precedente. A retração se dá após um período de dez altas seguidas.

Os dados do BC mostram que, na comparação com o mesmo período do ano anterior, sem o ajuste, o índice registrou variação positiva de 6,26%.

Em relação ao primeiro trimestre de 2020, o IBC-Br registrou alta de 2,27%. Já no acumulado de 12 meses, o indicador, por sua vez, apresentou queda de 3,37%, sem o ajuste.

Evolução da atividade econômica

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira a cada mês e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 3,5% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia – a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária –, além do volume de impostos.

Entretanto, o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2020, o PIB do Brasil caiu 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. Foi a maior queda anual da série do IBGE, iniciada em 1996 e que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB acumulou alta de 4,6%.

Ideia Goiás – Barômetros Globais sobem de forma expressiva pelo 3º mês seguido

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Indicadores analisam o desenvolvimento econômico global

Os Barômetros Globais da Economia sobem em maio de forma expressiva pelo terceiro mês seguido, sinalizando aceleração do nível de atividade global ao longo do primeiro semestre de 2021. Todas as regiões pesquisadas registram melhora tanto na perspectiva corrente quanto nas expectativas em relação ao futuro. A análise é do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) no documento Barômetro Global Coincidente.

Os barômetros econômicos globais são um sistema de indicadores que permite analisar o desenvolvimento econômico global, sendo, ainda, uma colaboração do Instituto Econômico Suíço KOF, da ETH Zurique, na Suíça, e da FGV.

Enquanto o Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica, o Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais. Esses indicadores se baseiam nos resultados de pesquisas de tendências econômicas realizadas em mais de 50 países. A intenção é ter a cobertura global mais ampla possível.

O Barômetro Global Coincidente sobe 17,9 pontos em maio, de 117,2 pontos para 135,1 pontos, maior nível da série histórica desde 1991. O Barômetro Global Antecedente sobe 14 pontos, para 141,9 pontos, maior nível desde fevereiro de 2010.

“A combinação dos programas de estímulos econômicos e imunização das populações, a despeito ainda de alguma heterogeneidade entre as regiões, já impacta positivamente mesmo setores mais prejudicados pela pandemia, em especial o setor de serviços. A mensagem dos barômetros aponta para uma retomada generalizada do nível de atividade ao longo do segundo semestre do ano”, avaliou, em nota, Paulo Picchetti, pesquisador do Ibre/FGV.

Barômetro Coincidente

Todas as regiões contribuíram de forma positiva para o resultado agregado do Barômetro Coincidente em maio. A Europa é a região que mais contribui para a alta do indicador, com 6,5 pontos, seguida pelo Hemisfério Ocidental, com 6,1 pontos, e pela região da Ásia, Pacífico e África, com 5,3 pontos.

Na maioria dos países, a situação é hoje bem melhor que a observada 12 meses atrás, no auge da crise motivada pela pandemia de covid-19.

Todos os cinco setores da pesquisa contribuem de forma positiva para o resultado agregado do Barômetro Coincidente. “Chama atenção o avanço de 31,1 pontos do indicador coincidente do setor de serviços, o que mais sofreu com as medidas de restrição à circulação em diversos países. Todos os indicadores estão acima do nível de 117 pontos, com os setores de serviços e indústria e o indicador que mede a evolução das economias em nível agregado (economia) alcançando o maior nível da série iniciada em 1991”, diz o Ibre/FGV.

Barômetro Antecedente

O Barômetro Antecedente Global antecipa os ciclos das taxas de crescimento mundial em três a seis meses. Assim como ocorre no Barômetro Coincidente, em maio de 2021 os indicadores antecedentes das três regiões contribuem de forma positiva para a alta de 14 pontos do Barômetro Global Antecedente.

Neste mês, é o Hemisfério Ocidental a região que mais contribui para a alta, ao crescer 7,9 pontos, seguida da região da Ásia, Pacífico e África, com 3,8 pontos e da Europa, com 2,3 pontos.

Todos os indicadores antecedentes setoriais sobem em maio, influenciados pela continuidade das campanhas de vacinação no mundo e pelas melhores perspectivas de retorno da economia a uma situação de normalidade.

“Com os resultados, todos passam a registrar níveis superiores a 130 pontos, resultado que reflete grande otimismo em relação ao futuro próximo. Com a possibilidade de redução das restrições à circulação e mobilidade, o setor de serviços tornou-se o mais otimista e exibe um indicador de 150 pontos, o maior da série iniciada em 1991”, informou o Ibre/FGV.

Em maio, todos os setores contribuíram positivamente para o resultado agregado do Barômetro Antecedente. A maior alta, de 16,3 pontos, é a do indicador antecedente da indústria, seguida pela do setor de serviços, com 13,8 pontos.

Ideia Goiás – Governo destinará até R$ 15 bi para relançar BEm e Pronampe

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Pasta aguarda aprovação de projeto que altera LDO

O governo pretende destinar até R$ 15 bilhões para ajudar micro e pequenas empresas afetadas pela retomada da pandemia de covid-19, anunciou o Ministério da Economia. A pasta aguarda a aprovação de projeto que flexibiliza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021.

Dos R$ 15 bilhões, R$ 10 bilhões iriam para o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que complementa a renda de empregados de empresas que reduzem jornadas ou suspendem contratos de trabalho em função da pandemia. Os R$ 5 bilhões restantes iriam para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que financia pequenos negócios com juros baixos e regras simplificadas.

O projeto que altera a LDO de 2021 retira um dispositivo que obrigaria o governo a compensar os dois programas temporários com corte de despesas em outras áreas ou com aumento de tributos e de outras fontes de receita.

As medidas de ajuda aos negócios de menor porte têm sido uma das reivindicações dos setores mais atingidos pela segunda onda da pandemia de covid-19. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 91% das empresas do segmento não conseguiram pagar integralmente as folhas salariais em abril.