22.8 C
Goiânia
sábado, 20 dezembro, 2025
Home Blog Page 70

Ideia Goiás – Reclamações de serviços e produtos podem ser feitas diretamente às empresas

0
Imagem/Freepik

Plataforma coloca consumidor em contato direto com reclamada e busca assim desburocratizar o atendimento ao público

Você já teve um problema com a compra de um produto ou se frustrou por um serviço não atender como prometido? Situações como essa podem ser resolvidas pela internet, por meio da plataforma consumidor.gov.

A plataforma já registrou quatro milhões de reclamações e conta com a participação de 1043 empresas. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, atualmente, cerca de 80% das reclamações são solucionadas pelas empresas, que respondem às demandas dos consumidores em um prazo médio de sete dias.

Diferente de outros canais, pelo consumidor.gov, a pessoa estabelece um contato direto com a empresa participante, que se compromete em receber, analisar e responder a reclamação em até dez dias. Mas é importante destacar que a plataforma não substitui o serviço prestado pelos órgãos de defesa do consumidor. Então, se a questão não for resolvida, o cidadão conta ainda com os serviços dos Procons, Defensorias Públicas, Juizados Especiais Cíveis, entre outros órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

A ferramenta consumidor.gov é um instrumento público, acessível pela internet, para ajudar na solução de problemas de consumo de forma rápida e desburocratizada. O interessado também poderá buscar dados e informações sobre o comportamento das empresas.

Como fazer a reclamação?

O consumidor deve verificar na plataforma se a empresa está cadastrada no site. Depois, registra a reclamação. A empresa tem 10 dias para responder. E depois disso, o consumidor tem até 20 dias para comentar e avaliar a resposta.

Para acompanhar a reclamação e o atendimento da empresa, o interessado deverá acessar o sistema com seu login ou CPF e senha cadastrados.

Posso falar sobre qualquer empresa?

Não. A plataforma contém uma lista de empresas cadastradas. A participação é voluntária e só pode participar quem aderir formalmente à ferramenta. A empresa interessada em aderir deve clicar no link “Como Aderir – Empresas“. A adesão será avaliada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

O consumidor também pode sugerir a participação se a empresa não estiver cadastrada no item “Empresas Participantes”.

Se a empresa não estiver cadastrada, o Ministério da Justiça recomenda que o usuário busque o atendimento dos Procons, Defensorias Públicas, Juizados Especiais Cíveis, entre outros órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

Como pesquisar a reputação de uma empresa ou serviço?

O desempenho das empresas é monitorado por meio da aba “Indicadores”. Após a resposta, o consumidor indica se a reclamação foi resolvida ou não. Também pode avaliar o grau de satisfação do atendimento variando de 1, sendo o mais baixo, a 5 o mais alto. São públicas as informações relacionadas à reclamação e resposta da empresa. Os dados do consumidor estão protegidos.

Acesse o consumidor.gov

Ideia Goiás – Balança tem superávit de US$ 31,76 bilhões no ano, com alta de 59,3%

0
Imagem/Freepik

Corrente de comércio sobe 30,4% e chega a US$ 208,86 bilhões, com US$ 120,31 bilhões em exportações e US$ 88,55 bilhões em importações

O superávit da balança comercial se mantém em ritmo de alta e atinge US$ 31,76 bilhões no acumulado do ano, até a segunda semana de junho, com crescimento de 59,3% pela média diária, na comparação com o período de janeiro a junho de 2020. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chega a US$ 208,86 bilhões no período, com crescimento de 30,4%.

As exportações em 2021 já somam US$ 120,31 bilhões, com aumento de 33,6%, enquanto as importações cresceram 26,3% e totalizaram US$ 88,55 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (14/6) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

No acumulado do mês, as exportações cresceram 75,3% e somaram US$ 11,67 bilhões, enquanto as importações subiram 68,2% e totalizaram US$ 7,04 bilhões. Dessa forma, a balança comercial registrou superávit de US$ 4,64 bilhões, em alta de 87,3%, e a corrente de comércio alcançou US$ 18,71 bilhões, subindo 72,6%.

Se for considerada apenas a segunda semana de junho, as exportações somaram US$ 7,388 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 4,613 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,775 bilhões e a corrente de comércio alcançou US$ 12,002 bilhões.

Exportações no mês

Nas exportações, comparadas a média diária até a segunda semana deste mês (US$ 1,459 bilhão) com a de junho de 2020 (US$ 832,33 milhões), houve crescimento de 75,3% em razão do aumento nas vendas da indústria extrativista (201,3%), da indústria de transformação (45,9%) e da agropecuária (44,4%).

O aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: minério de ferro e seus concentrados (211,9%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (224,5%); minérios de cobre e seus concentrados (40,2%); pedra, areia e cascalho (137%) e outros minerais em bruto (40,3%).

Já em relação à indústria de transformação, destaque para o crescimento nas vendas de farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (75,2%); produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (142,3%); instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (227%); açúcares e melaços (30%) e ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (79,6%).

Entre os produtos agropecuários, a alta das exportações contou com o crescimento nas vendas de soja (44,1%); café não torrado (51,3%); algodão em bruto (161,9%); madeira em bruto (1.514,8%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (63,2%).

Importações no mês

Nas importações, a média diária até a segunda semana de junho de 2021 (US$ 879,4 milhões) ficou 68,2% acima da média de junho do ano passado (US$ 522,72 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente as compras da indústria de transformação (75,3%), da agropecuária (56,1%) e também de produtos da indústria extrativista (7%).

Na indústria de transformação, o aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (90,8%); óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (168,2%); partes e acessórios dos veículos automotivos (147,4%); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (94,4%) e veículos automóveis de passageiros (375,8%).

Na agropecuária, a alta nas importações ocorreu, principalmente, pela compra de trigo e centeio, não moídos (39,5%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (137,9%); cacau em bruto ou torrado (140.850,9%); soja (117%) e látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (142%).

Por fim, na indústria extrativista a alta nas importações se deve, principalmente, à compra de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (44,3%); gás natural, liquefeito ou não (53,6%); outros minérios e concentrados dos metais de base (159,4%); outros minerais em bruto (46,4%) e pedra, areia e cascalho (179,9%).

Ideia Goiás – Aplicativo avaliará a qualidade dos serviços de telecomunicações

0
Imagem/Freepik

Ferramenta está sendo desenvolvida em parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Universidade de Brasília

O Governo Federal está desenvolvendo um aplicativo que ajudará o consumidor a avaliar a qualidade dos serviços prestados no Brasil pelas empresas de telecomunicações. O aplicativo ainda está em construção e é uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Universidade de Brasília (UNB).

A nova plataforma contribuirá para que as empresas de telefonia cumpram as obrigações legais e, dessa forma, melhorem os serviços prestados. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o setor de telecomunicações está entre os com mais reclamações, ficando atrás apenas do setor financeiro. Entre as principais situações registradas no mercado de telecomunicações, segundo a pasta, estão: cobranças indevidas, má qualidade do sinal de internet e problemas no atendimento aos consumidores.

“O consumidor que baixar esse aplicativo em seu celular vai poder aferir a qualidade do sinal de internet móvel de onde ele estiver”, explicou o coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Frederico Moesch. “Nós temos aí uma legislação e uma regulamentação bastante técnica sobre a qualidade da internet e, por vezes, essa técnica fica de difícil compreensão para o consumidor. Então, o objetivo do aplicativo é que o consumidor receba informações sobre a qualidade da internet em formato amigável.”

O aplicativo informará sobre o sinal da internet por meio de cores. Se está amarelo, verde ou vermelho. “O consumidor, por meio desse aplicativo, vai poder também solicitar um relatório da atual situação do sinal para que, com as informações atualizadas, ele possa encaminhar para a operadora de telefonia para solicitar melhorias”, acrescentou Moesch.

Para a Senacon, esse aplicativo ajudará no monitoramento adequado do funcionamento do mercado de internet móvel no Brasil. “Ou seja, quanto mais consumidores utilizarem o aplicativo, melhor vai ser para esse trabalho de monitoramento de mercado, porque a Senacon vai receber mais informações; e, com isso, vai conseguir identificar quais são as regiões onde há maior problema e quais são os tipos de problemas”, explicou o coordenador.

Outras plataformas de monitoramento

A Senacon já possui outras plataformas de monitoramento de mercado. Uma delas é Consumidor.Gov, de resolução de conflitos entre fornecedores e consumidores. A plataforma, segundo Frederico Moesch, tem uma resolutividade alta no número de conflitos, de quase 80%. E leva, em média, 7 dias para que os conflitos sejam resolvidos.

Uma outra plataforma também administrada pela Senacon é o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). Esse sistema permite o registro das demandas individuais de quem recorre aos Procons. Ele consolida registros em bases locais e forma um banco nacional de informações sobre problemas enfrentados pelos consumidores.

“Com base nessas plataformas, é possível fazer um monitoramento do mercado conforme o setor, os principais problemas em cada setor, assuntos, números referentes a cada fornecedor e, com isso, você identifica problemas e propõe soluções para eles”, detalhou o coordenador-geral.

Ideia Goiás – Mercosul retoma negociações do Acordo de Livre Comércio com Coreia do Sul

0
Imagem/Freepik

Sexta rodada representou o reinício das negociações, que teve o último encontro adiado devido à pandemia da Covid-19

O Mercosul retomou as conversas para formalizar um acordo comercial com a Coreia do Sul. A sexta rodada de Negociações Mercosul-Coreia do Sul foi realizada por meio de videoconferências, entre 31 de maio e 4 de junho. “A rodada representou a retomada das negociações em ritmo ativo. Devido à pandemia da Covid-19, os grupos negociadores não se encontravam em conjunto desde fevereiro de 2020”, informou o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz. 

Durante o encontro, nove grupos se reuniram para tratar dos seguintes temasacesso ao mercado de bens; comércio de serviços, comércio eletrônico e investimentos; regras de origem; medidas sanitárias e fitossanitárias; barreiras técnicas ao comércio; assuntos institucionais; direito de propriedade intelectual; defesa comercial, e facilitação do comércio. 

Os negociadores-chefes de ambas as partes planejam realizar a sétima rodada no final de agosto deste ano, em data a ser confirmada. Até os dois lados vão continuar os contatos intersecionais a fim de avançar nos preparativos para os trabalhos. 

Sobre o acordo  

As negociações Mercosul-Coreia do Sul foram lançadas em 25 de maio de 2018, em Seul, na Coreia do SulEstimativas da Secretaria de Comércio Exterior indicam que a rede de acordos comerciais em negociação ou concluídos terá um impacto positivo de R$1,7 trilhão no Produto Interno Bruto (PIB) até 2040. “A negociação de acordos comerciais é um dos pilares da estratégia do Ministério da Economia para aumento da competitividade via inserção internacional do Brasil”, destacou Lucas Ferraz. 

A negociação com a Coreia do Sul integra a estratégia do governo voltada para a Ásia. Estudos da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que as negociações com Coreia do Sul, Singapura, Indonésia e Vietnã trarão aumentos, em termos acumulados até 2040, de R$ 502 bilhões no PIB brasileiro, R$327 bilhões em investimentos no país e R$ 1,3 trilhão na corrente de comércio entre o Brasil e esses países, além de ganhos na massa salarial e da queda nos preços.