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sexta-feira, 26 dezembro, 2025
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Agência Ideia Goiás – Cuidado: alterações nas mamas podem ser descobertas pelo autoexame

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Agência Ideia Goiás - Cuidado alterações nas mamas podem ser descobertas pelo autoexame
Agência Ideia Goiás - Cuidado alterações nas mamas podem ser descobertas pelo autoexame. Imagem/Freepik

O mês de outubro é conhecido mundialmente como o mês de conscientização à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer é, na maioria das vezes, descoberto pelas mulheres de forma casual, sem a necessidade de uma técnica específica a ser ensinada às mulheres para que realizem o autoexame.

Para facilitar a identificação, veja alguns sinais de alerta:

  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados por um médico para que seja avaliado o risco de se tratar de um câncer. É importante reforçar que a mamografia periódica de rastreio é recomendada com intervalo de dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos. Esse exame também pode ser feito periodicamente no caso das mulheres que têm recomendação médica, independentemente da faixa etária, se o profissional de saúde que faz o acompanhamento considerar necessário.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todo o suporte, incluindo prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento em casos de alterações.

Agência Ideia Goiás – Plataformas ofertam aprendizagem gratuita para profissionais da saúde

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Agência Ideia Goiás - Plataformas ofertam aprendizagem gratuita para profissionais da saúde
Agência Ideia Goiás - Plataformas ofertam aprendizagem gratuita para profissionais da saúde. Imagem/Freepik

Diversidade de conteúdo não é problema para quem quer se aprofundar sobre temas relacionados à saúde ou busca melhor qualificação na área. No momento, 587 ofertas educacionais estão disponíveis nas plataformas AVASUSUNA-SUS e UniverSUS Brasil. As oportunidades são gratuitas e estão com inscrições abertas.

As capacitações aprofundam os conhecimentos dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e também auxiliam a população. Os cursos são disponibilizados na modalidade de Educação a Distância (EaD) e possibilitam ao participante aprender sozinho, seguindo o que é apresentado. As ofertas educacionais estão de acordo com as necessidades da população e apresentam soluções para questões de saúde pública.

Além da parceria com o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, as três plataformas contam com uma rede colaborativa que reúne dezenas de instituições de ensino de nível médio e superior, brasileiras e também de outros países. Contam, ainda, com apoio de organizações ligadas à pesquisa, órgãos governamentais, entre outros colaboradores.

As plataformas somam milhares de usuários, mas há espaço para novos alunos. Interessados devem realizar inscrição no curso desejado e seguir o que é proposto, dentro do prazo estipulado.

Agência Ideia Goiás – SUS oferece gratuitamente cirurgia de vasectomia em todo o país

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Agência Ideia Goiás - SUS oferece gratuitamente cirurgia de vasectomia em todo o país
Agência Ideia Goiás - SUS oferece gratuitamente cirurgia de vasectomia em todo o país. Imagem/Freepik

Frequentemente procurada pelo público masculino, a vasectomia é uma cirurgia simples, mas que ainda gera dúvida sobre a possibilidade real de gravidez depois do procedimento. O urologista Álvaro Canuto explica que não há método contraceptivo cem por cento eficaz, entretanto, a vasectomia é a técnica que apresenta menor taxa de falha.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente cirurgia de vasectomia e todos os estados brasileiros possuem estabelecimentos para a realização. Como pré-requisito, o homem deve ter mais de 25 anos de idade ou no mínimo dois filhos. O serviço de saúde não oferece a cirurgia de reversão, em caso de arrependimento.

O procedimento leva de 15 a 20 minutos e não há necessidade de internação.

Para uma boa recuperação, o paciente deve fazer repouso, principalmente no dia do procedimento. “É necessário um período de abstinência sexual, até que haja cicatrização da ferida operatória. O homem deve evitar esforço físico e repousar, em média, por dez dias”, acrescenta o médico.

O empresário Lucas Cabral, de 32 anos de idade, realizou vasectomia há cinco meses, após decisão em comum acordo com a esposa. “Já temos dois filhos. Quando o segundo nasceu, veio a necessidade de fazer o procedimento”, conta ele, explicando que a cirurgia e o tempo de recuperação foram bastante tranquilos. “Não me arrependo em nada, pois foi uma atitude muito bem pensada”, complementa.

De acordo com o urologista, o temor do homem é ficar impotente após a cirurgia, mas esclarece que o procedimento não interfere nesse aspecto. “A vasectomia não compromete a vascularização do testículo, ou seja, não tem impacto na potência sexual, nem na função hormonal, ganho de peso ou libido”, explica.

Após a cirurgia, também é necessário utilizar outro método contraceptivo durante pelo menos 90 dias, segundo o médico. “Durante esse período o homem ainda continua fértil”, informa. De 2019 até junho deste ano já foram realizadas mais de 13 mil vasectomias no Brasil por meio do SUS.

Vasectomia pelo SUS

O interessado em fazer vasectomia deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência e expressar a vontade de utilizar um método definitivo de planejamento familiar.

Uma consulta de enfermagem vai apresentar as opções de métodos contraceptivos disponíveis para a escolha consciente do usuário, estendida ao casal (se necessário), como dispositivo intrauterino (DIU), anticoncepção oral, injetável, laqueadura-tubária (LT) e preservativo masculino e feminino.

O paciente então é encaminhado para um especialista, que indica os exames pré-operatórios e orientações para a cirurgia. Como se trata de uma esterilização, os pacientes do SUS são submetidos a um questionário detalhado em um tempo de espera de 60 dias para refletirem sobre o assunto. Só depois desse prazo, se o homem continuar com a decisão, a cirurgia é agendada.

Mantida a decisão e com o preenchimento dos critérios da legislação sobre planejamento familiar (Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996), o usuário é encaminhado para consulta na Unidade Básica de Saúde. Com parecer médico favorável à realização do procedimento, a cirurgia pode ser agendada no serviço especializado.

Nova Lei

A nova Lei nº 14.443, sancionada em 2 de setembro de 2022, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para realizar esterilização voluntária em homens e mulheres com capacidade civil plena.

O documento acaba com a exigência de autorização do marido ou da esposa para fazer procedimentos de laqueadura ou vasectomia. Segundo a Lei de Planejamento Familiar de 1996, a esterilização dependia do consentimento expresso de ambos os cônjuges.

Essa nova legislação entra em vigor em março de 2023.

Agência Ideia Goiás – CFM publica nova norma sobre prescrição de canabidiol

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Agência Ideia Goiás - CFM publica nova norma sobre prescrição de canabidiol
Agência Ideia Goiás - CFM publica nova norma sobre prescrição de canabidiol.Imagem/Freepik

O Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou uma nova norma com regras para a prescrição de medicamentos à base do canabidiol, um derivado da cannabis. Segundo a Resolução CFM 2.324, publicada no Diário Oficial da União, a cannabis medicinal pode ser prescrita apenas no tratamento de epilepsia refratária em crianças e adolescentes com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut ou complexo de esclerose tuberosa. Outros tipos de epilepsia não poderão ter prescrição de canabidiol para o tratamento, que exclui pessoas adultas. 

A norma também veda ao médico a prescrição da cannabis in natura para uso medicinal, bem como quaisquer outros derivados que não o canabidiol. Fica proibida a prescrição de canabidiol para indicação terapêutica diversa da prevista na resolução, com exceção de estudos clínicos previamente autorizados pelo pelo sistema formado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e Conselhos de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP). Também fica proibido ao médico ministrar palestras e cursos sobre uso do canabidiol ou produtos derivados de cannabis fora do ambiente científico, bem como fazer sua divulgação publicitária. A resolução deverá ser revista no prazo de três anos a partir da data de sua publicação.

Em nota publicada pelo CFM, a conselheira Rosylane Rocha, relatora da nova resolução, argumentou que, desde a publicação da Norma 327 da Anvisa, em 2019, que dispõe sobre a fabricação e a importação de produtos com cannabis para fins medicinais, “houve inúmeras atividades de fomento ao uso de produtos de cannabis e um aumento significativo de prescrição de canabidiol para doenças em substituição a tratamentos convencionais e cientificamente comprovados”.

A medida do CFM tem validade de três anos e é a primeira orientação do órgão desde 2014. A resolução determina ainda que o paciente submetido ao tratamento com o canabidiol (ou seus responsáveis legais) deve ser comunicado sobre os problemas e benefícios potenciais do tratamento. Um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) terá de ser apresentado e assinado pelos interessados. No documento, entre outros pontos, o paciente reconhece que foi informado sobre as possíveis opções de tratamento.

Críticas

Pelas regras, os médicos continuam proibidos de prescrever medicamentos a base de cannabis para o tratamento de dores crônicas, dores derivadas de doenças como câncer, ansiedade, Parkinson, autismo ou Alzheimer. O tratamento desses tipos de patologias com produtos à base de cannabis, ainda que complementar, vem sendo recomendado por médicos no Brasil e em diversos países.

Para o advogado Gabriel Dutra Pietricovsky, que atua na área de direito à saúde, e assessora pacientes que buscam autorizações judiciais para o cultivo da cannabis para fins medicinais, a resolução do CFM tem conotações mais políticas do que científicas e está na contramão das práticas terapêuticas mais avançadas internacionalmente.

“Chega a ser constrangedora uma medida dessa natureza, que mais se assemelha a um posicionamento político da entidade, que atua para restringir o desenvolvimento do conhecimento. Está indo na direção contrária da ciência mais avançada em relação aos produtos derivados da cannabis“, aponta. Segundo o advogado, o texto da resolução compromete até mesmo o tratamento de pessoas adultas com síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut, já que o texto menciona apenas crianças e adolescentes.

Segundo o CFM, a nova resolução foi elaborada após revisões científicas sobre as aplicações terapêuticas e a segurança do uso do canabidiol. “O trabalho considerou publicações feitas de dezembro de 2020 a agosto de 2022. Também foram colhidas mais de 300 contribuições por meio de consulta pública aberta para médicos de todo o país”, diz a entidade.

Médicos que não observarem as determinações da resolução estarão sujeitos a responder processos no CFM que, no limite, podem levar à cassação do registro e o direito de exercer a profissão no país.