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sexta-feira, 26 dezembro, 2025
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Agência Ideia Goiás – Pesquisa mostra queda em tratamento e diagnóstico de câncer de mama

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Agência Ideia Goiás - Pesquisa mostra queda em tratamento e diagnóstico de câncer de mama
Agência Ideia Goiás - Pesquisa mostra queda em tratamento e diagnóstico de câncer de mama. Imagem/Freepik

O Panorama da Atenção ao Câncer de Mama no Sistema Único de Saúde (SUS), que avaliou procedimentos de detecção e tratamento da doença de 2015 a 2021 no Brasil, revelou dados que, segundo especialistas, são preocupantes. Com apenas 17% de alcance, o país registrou, no ano passado, a menor taxa de cobertura mamográfica para mulheres entre 50 e 69 anos. Em 2019, quando também não tinha sido representativo, o percentual ficou em 23%. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 70% da população feminina faça o exame anualmente a partir dos 40 anos.

Segundo relatório do Panorama, o estudo informa sobre pacientes diagnosticadas com câncer de mama, com base no código C50 da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10), atendidas no SUS de 2015 a 2021. “Para os dados do RHC [Registros Hospitalares de Câncer],  foi analisado o período entre 2015 e 2020.”

O estudo idealizado pelo Instituto Avon, uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que defende os direitos fundamentais das mulheres, e pelo Observatório de Oncologia, analisou dados de rastreamento mamográfico, avaliando a taxa que mede a capacidade do SUS de atender a população alvo de exames de rastreamento de câncer de mama.

Foram considerados também índices de diagnóstico e de acesso aos tratamentos no Brasil, com base no Datasus, o sistema de informática do SUS. A intenção é contribuir para a elaboração de políticas públicas de saúde que permitam a descoberta precoce, o acesso rápido às terapêuticas e a tomada de decisões baseadas em evidências.

De acordo com a pesquisa, mais de 437 mil mulheres passaram por procedimentos quimioterápicos no país entre 2015 e 2021. No período analisado, o Distrito Federal (DF) teve a pior taxa de cobertura mamográfica (4%), seguido por Tocantins, Acre e Roraima, com 6%.

Com a revelação de dados que indicam deficiência de políticas públicas para a saúde das mamas durante a pandemia de covid-19, a diretora executiva do Instituto Avon, Daniela Grelin, ressaltou que é preocupante a perspectiva de mais mulheres chegarem ao SUS com diagnóstico avançado e, por isso, com menores chances de cura e de qualidade de vida. Os impactos da pandemia de 2020 a 2021, aliados à falta de prioridade em investimentos na saúde feminina, resultam em números que vão prejudicar diretamente a saúde das brasileiras nos próximos anos, afirmou Daniela.

“O câncer de mama é a principal causa de morte por câncer entre as mulheres no país e, quando descoberto em estágio inicial, tem 95% de chances de cura”, acrescentou.

Assim como ocorreu na taxa de cobertura, os números da produção de exames também caíram. Em 2020, a realização de mamografias caiu 40% e, em 2021, apesar da vacina e da retomada de diversas atividades, a queda ficou em 18% na média nacional, na comparação com dados de 2019, período anterior à pandemia. De 2015 a 2021, foram feitos 28.255.364 exames de mamografia no SUS, entre os quais, 27.853.787 foram aprovados.

Em 2020, o Centro-Oeste foi a região com a mais acentuada queda do número de exames (50%). A Região Norte teve redução de 23% em 2020 e de 4% em 2021, comparado com o ano de 2019. Já em 2021 a maior redução foi na Região Sul (23%).

Segundo o trabalho, a diminuição de cobertura e de produção de mamografias, que é o principal exame de rastreamento e diagnóstico de câncer de mama, resulta em avaliação tardia para a chegada da população feminina ao tratamento.

Para a coordenadora do Observatório de Oncologia, Nina Melo, é fundamental conhecer o cenário local para direcionamento de ações. “O Panorama tem esse papel e é um grande aliado do gestor de saúde, tanto da esfera municipal quanto da estadual, para agir de maneira mais eficaz. O câncer de mama já tinha desafios relacionados ao diagnóstico e acesso ao tratamento e que foram potencializados com a pandemia de covid-19. Divulgar essas informações alarmantes tanto nacional quanto regionalmente é de fundamental importância”, afirmou.

Atendimentos

Os números dos diagnósticos avançados da doença no Brasil no período de 2015 a 2021 equivalem a 42% dos casos. Os casos avançados que receberam os procedimentos de tratamento em 2020 atingiram 43% e, em 2021, 45% do total de casos de mulheres que receberam tais procedimentos nos estágios 3 e 4.

No ano passado 45% das mulheres que fizeram quimioterapia para tratar câncer de mama, receberam o diagnóstico em estágio avançado. O percentual significa 157 mil casos em estágios 3 e 4. Nas mesmas fases da doença, mais de 28 mil brasileiras fizeram radioterapia para o câncer de mama.

Outra informação da pesquisa é que mais de 60% das mulheres diagnosticadas começaram o tratamento após o prazo determinado na Lei 12.732/12, que é de até 60 dias a partir da confirmação do câncer. Os dados mostram que, em 2020, o tempo médio ficou em 174 dias entre a confirmação do diagnóstico e o início do primeiro tratamento. “As pessoas esperaram 114 dias a mais do que o previsto na lei para iniciar o tratamento”, apontou o estudo.

Raça

A principal constatação da análise do perfil étnicorracial é que a maior parte dos diagnósticos avançados (47%) é em mulheres negras. Apenas 24% dos exames de imagem das mamas foram realizados neste público. Em mulheres brancas, os resultados atingiram 37% das mamografias feitas pelo SUS e de 39% nos resultados de diagnósticos avançados. A conclusão é que os números comprovam importantes diferenças na atenção ao câncer de mama entre mulheres negras e brancas.

Instituto Avon

Além de realizar ações de atenção ao câncer de mama, o Instituto Avon atua no enfrentamento à violência contra meninas e mulheres. “Por meio de ações próprias e também de parcerias com instituições da sociedade civil, setor privado e poder público, o Instituto Avon se concentra na produção de conhecimento e no desenvolvimento de iniciativas que mobilizem todos os setores da sociedade para o avanço das causas.”

Desde 2003, quando foi criado, o braço social da Avon no Brasil investiu R$ 180 milhões em mais de 400 projetos no país, que beneficiaram mais de 5 milhões de mulheres com parcerias de mais de 120 empresas privadas nas iniciativas.

O Observatório de Oncologia é uma plataforma online de Dados Abertos para transformação social, idealizada pelo Movimento Todos Juntos Contra o Câncer.

Agência Ideia Goiás – Novo curso “Investigação Epidemiológica em Saúde do Trabalhador no Âmbito Hospitalar” será lançado nesta terça (18)

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Agência Ideia Goiás - Novo curso Investigação Epidemiológica em Saúde do Trabalhador no Âmbito Hospitalar será lançado nesta terça (18)
Agência Ideia Goiás - Novo curso Investigação Epidemiológica em Saúde do Trabalhador no Âmbito Hospitalar será lançado nesta terça (18). Imagem/Freepik

O Ministério da Saúde lança, nesta terça-feira (18), o curso “Investigação Epidemiológica em Saúde do Trabalhador no Âmbito Hospitalar”. A formação é voltada para profissionais, técnicos e gestores que atuam na Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (Renaveh) e da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) estaduais, regionais e municipais, envolvidos em ações de vigilância em saúde do Brasil. O curso é autoinstrucional e as inscrições podem ser feitas gratuitamente (https://colaboradsaste.saude.gov.br/course/index.php?categoryid=21). Interessados podem acompanhar pelo webinar.aids.gov.br.

O objetivo é preparar os profissionais para realizar investigação epidemiológica, incluindo as etapas de notificação, processamento e análise das Doenças e Agravos Relacionados ao Trabalho de Notificação Compulsória no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e outros que possam apoiar na tomada de decisão da gestão para a promoção da saúde dos trabalhadores nos territórios.

No webinar de lançamento, será a apresentada a estrutura pedagógica do curso, o papel e o processo de trabalho dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia. Os NHE são unidades operacionais responsáveis pelo desenvolvimento das atividades de vigilância epidemiológica no ambiente hospitalar. Essas unidades compõem a Renaveh e tem por objetivo central a detecção, o monitoramento e a resposta imediata às potenciais Emergências de Saúde Pública (ESP) identificadas no âmbito hospitalar, além de serem componentes essenciais para coleta e fornecimento de dados estratégicos e oportunos para o conhecimento do perfil de adoecimento da população.

Na abertura do evento, participam a coordenadora-geral de Vigilância em Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde, Flavia Nogueira e a coordenadora de Análises de Riscos de Eventos em Saúde Pública da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rebeca Campos. Em seguida, a participação dos convidados:

– Giovana Costacurta, da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, com o tema “A Renaveh e suas atribuições na Vigilância em Saúde do Trabalhador no âmbito Hospitalar”;

– Cristiano Barreto de Miranda, da Vigilância Epidemiológica em Saúde do Trabalhador da Secretaria de Vigilância em Saúde, com o tema “A investigação epidemiológica em saúde do trabalhador no âmbito hospitalar: como fazer?”;

– Paulo Henrique, consultor técnico na Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde do Trabalhador (CGSAT), com o tema “Apresentação do Curso de Investigação Epidemiológica em Saúde do Trabalhador no Âmbito Hospitalar”.

A moderação será feita por Roberta Freitas, da Vigilância Epidemiológica em Saúde do Trabalhador e consultora técnica da CGSAT (SVS/MS).

Agência Ideia Goiás – No Dia Nacional da Vacinação, Ministério da Saúde reforça importância de manter o Brasil livre de doenças já eliminadas

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Agência Ideia Goiás - No Dia Nacional da Vacinação, Ministério da Saúde reforça importância de manter o Brasil livre de doenças já eliminadas
Agência Ideia Goiás - No Dia Nacional da Vacinação, Ministério da Saúde reforça importância de manter o Brasil livre de doenças já eliminadas. Imagem/Freepik

No Dia Nacional da Vacinação, celebrado nesta segunda-feira (17), o Ministério da Saúde reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada, principalmente de crianças e adolescentes, e evitar a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como a poliomielite. O Ministério da Saúde marcou essa data com um ato de vacinação na sede da Pasta, em Brasília (DF).

Reconhecido internacionalmente pela abrangência e estratégias de vacinação, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi o responsável pela erradicação da varíola humana e pela eliminação da rubéola, incluindo a síndrome de rubéola congênita, do tétano materno e neonatal, além da pólio. O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989, na Paraíba.

“Por intermédio do PNI, nós distribuímos mais de 22 vacinas para o Brasil, que só tem um dono: a população brasileira”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Para evitar a reintrodução desse vírus que causa a paralisia infantil, é necessário que o Brasil aumente as coberturas vacinais. Existem duas vacinas disponíveis na rotina dos serviços de saúde: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral poliomielite (VOP). O PNI recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade. Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema vacinal preconizado é composto por três doses de VIP, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, mais dois reforços com VOP, aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

Segundo os dados enviados pelas secretarias municipais e estaduais de saúde, em 2022, até o dia 14 de outubro, a cobertura da vacina da pólio em crianças menores 1 ano é de 44,8%. Já a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite atingiu 65% do público-alvo de crianças entre 1 e menores de 5 anos, que tomaram um reforço da vacina. A mobilização nacional durou dois meses e terminou no último dia 30 de setembro. No entanto, as vacinas seguem disponíveis em todas as mais de 40 mil salas de vacinação em todo Brasil.

Manter a vacinação em dia é um dever de todos, segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros. “O estado da Paraíba alcançou meta vacinal contra a poliomielite em 95,09%. O Amapá, que tinha uma das piores coberturas das 27 unidades da federação, está hoje com 90%. Manter a vacinação em dia também é dever dos pais e responsáveis. Esse é o esforço do SUS e de toda a população brasileira”, declarou.

O Ministério da Saúde segue trabalhando initerruptamente para garantir o aumento das coberturas vacinais, em articulação com estados e municípios, ações em várias regiões do país, mutirões e reforçando a comunicação sobre a importância da vacinação, com o objetivo de aumentar a adesão da população brasileira.

Agência Ideia Goiás – Testes rápidos no SUS permitem diagnósticos em até 30 minutos

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Agência Ideia Goiás - Testes rápidos no SUS permitem diagnósticos em até 30 minutos
Agência Ideia Goiás - Testes rápidos no SUS permitem diagnósticos em até 30 minutos. Imagem/Freepik

Testes rápidos imunocromatográficos são aqueles cuja execução, leitura e interpretação dos resultados são feitas em no máximo 30 minutos. Eles são de fácil realização e não necessitam de estrutura laboratorial. Essa opção de testagem permite aumentar a agilidade de resposta aos usuários, encaminhar com brevidade para assistência médica e início de tratamento, além de ampliar o acesso ao diagnóstico para pessoas que vivem em locais remotos.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza testes rápidos imunocromatográficos para a detecção de infecções como HIV, sífilis, hepatites B e C. Esses testes são, primariamente, recomendados para testagens presenciais. Podem ser feitos com amostra de sangue total obtida por punção venosa, da polpa digital ou com amostras de fluido oral. Dependendo do fabricante, podem também ser realizados com soro e/ou plasma. O processo é simples, rápido e sigiloso em todas as etapas.

HIV

HIV é a sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana. Causador da Aids, ele ataca as células do sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. O vírus altera o DNA da célula, transformando-a em uma cópia dele mesmo.

Ter HIV não é a mesma coisa que ter Aids: HIV é o vírus e Aids é a doença. Muitas pessoas vivem com HIV por anos ou durante toda a vida, sem apresentar qualquer sintoma, ou seja, sem desenvolver a doença. Mesmo sem sinais, o vírus pode ser transmitido por meio de relação sexual desprotegida, compartilhamento de seringas contaminadas, da mãe para o filho durante a gravidez ou aleitamento se não forem tomadas as medidas de prevenção.

Todas as pessoas diagnosticadas com HIV devem iniciar o tratamento com antirretrovirais imediatamente, e, assim, poupar o seu sistema imunológico. Esses medicamentos impedem que o vírus se replique dentro das células T-CD4+, evitam que a imunidade caia e que a Aids apareça.

No caso do surgimento de sinais, é importante ficar atento a febre, dor de cabeça, fraqueza, aumento dos gânglios linfáticos ou linfonodos aumentados, faringite, erupção cutânea e dor muscular. Também pode acontecer o aumento do tamanho do baço, fadiga, anorexia, depressão, náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais.

Esses são sintomas inespecíficos, que podem estar associados a outras condições de saúde. Por isso, a importância de ser avaliado por um profissional. Sempre que uma pessoa apresentar histórico de exposição de risco para o HIV, mesmo sem sintomas, é indicada a realização do teste.

Para prevenir a transmissão vertical de HIV, toda gestante deve ser testada na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no 1º trimestre da gestação); no início do 3º trimestre (28ª semana); no momento do parto, ou em caso de aborto/natimorto, independentemente de exames anteriores.

SÍFILIS

É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável que apresenta manifestações clínicas em diferentes estágios: sífilis primária, secundária, latente e terciária. Também pode acontecer a sífilis congênita.

. Sífilis primária

É uma ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais da pele), que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é chamada de “cancro duro”. Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha. Essa ferida desaparece sozinha, independentemente de tratamento.

. Sífilis secundária

Os sintomas se manifestam entre seis semanas e seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Além disso, pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. As manchas desaparecem em algumas semanas, independentemente de tratamento, trazendo falsa impressão de cura.

. Sífilis latente (fase assintomática)

A pessoa não apresenta sinais e a duração dessa fase é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sintomas.

. Sífilis terciária

Pode surgir entre 1 e 40 anos após o início da infecção. Aqui aparecem, principalmente, lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte. A testagem deve ocorrer sempre que houver manifestações clínicas sugestivas de sífilis e nos casos de exposição de risco, mesmo na ausência de sinais ou sintomas.

. Sífilis congênita

A sífilis também pode ser transmitida da mãe para a criança durante a gestação, quando não for diagnosticada e tratada adequadamente no pré-natal, causando a sífilis congênita. A sífilis congênita pode gerar consequências graves ao bebê, podendo levar a morte.

Portanto, para prevenção da transmissão vertical de sífilis, toda gestante deve ser testada na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no 1º trimestre da gestação), no início do 3º trimestre (28ª semana), no momento do parto, ou em caso de aborto/natimorto, independentemente de exames anteriores.

HEPATITES B e C

As hepatites B e C são causadas pelos vírus tipo B (HBV) e tipo C (HCV) e são transmitidos, sobretudo, por meio do sangue. Ambas as doenças acometem o fígado, causando inflamação do órgão. Os vírus podem ser passados pelo contato sexual, via sanguínea, por meio de seringas contaminadas, alicates de unha contaminados, materiais de tatuagem contaminados, entre outros.

Os sintomas mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de refrigerante de cola e fezes esbranquiçadas.

Frequentemente, os sinais das hepatites B e C não aparecem. Grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e, muitas vezes, por acaso, em testes para esses vírus. Quando não tratadas, as hepatites B e C podem evoluir para um quadro crônico e, então, para cirrose ou até câncer de fígado.

Toda gestante deve ser testada para Hepatite B e C na primeira consulta do pré-natal, idealmente no primeiro trimestre. Além da identificação de doenças, os testes rápidos também possuem grande eficácia na detecção da gravidez.

TESTE RÁPIDO DE GRAVIDEZ

O principal sintoma da gravidez é o atraso da menstruação. O tempo de espera para a realização do teste, após o atraso, pode variar de acordo com a indicação do fabricante, sendo em sua maioria igual ou superior a sete dias, quando os níveis do hormônio beta HCG já estão maiores. Quando positivo, a mulher é encaminhada imediatamente para o acompanhamento pré-natal.