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sexta-feira, 26 dezembro, 2025
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Agência Ideia Goiás – Mais de 100 mil pessoas contrataram planos de saúde em agosto

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Agência Ideia Goiás - Mais de 100 mil pessoas contrataram planos de saúde em agosto
Agência Ideia Goiás - Mais de 100 mil pessoas contrataram planos de saúde em agosto. Imagem/Freepik

Os planos de saúde de assistência médica ganharam mais de 100 mil usuários em agosto, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), chegando a quase 50 milhões de usuários no Brasil. Os planos exclusivamente odontológicos também cresceram, foram mais de 300 mil novos usuários em um mês. Os dados estão disponíveis na Sala de Situação, ferramenta de consulta do portal da ANS.

Em um ano, entre agosto de 2021 e agosto de 2022, 1.579.034 pessoas contrataram planos médico-hospitalares, o equivalente 3,27% de aumento em relação a agosto de 2021. Apenas em um mês, entre julho e agosto deste ano, foram registrados 112.053 novos usuários. Com isso, há hoje 49.912.645 usuários em planos de assistência médica no país.

Já os planos exclusivamente odontológicos somam um total de 30.357.386 de usuários no Brasil. No último ano foram 2.335.469 novos beneficiários, o que representa 8,33% de crescimento no período. Em um mês, foram registrados 312.871 novos beneficiários.

Apesar do número de usuários de planos de assistência média ter crescido em 25 unidades federativas, os maiores aumentos se deram em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os planos odontológicos ampliaram a adesão em 26 unidades federativas, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná, os estados com maior crescimento em números absolutos no último ano.

Os dados estão disponíveis para consulta no portal da ANS. É possível consultar a evolução de beneficiários por tipo de contratação do plano e por unidade federativa em diferentes competências. Segundo a Agência, os números podem sofrer alterações retroativas em razão das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.

Agência Ideia Goiás – Instabilidade de temperatura contribui para quadros virais em crianças

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Agência Ideia Goiás - Instabilidade de temperatura contribui para quadros virais em crianças
Agência Ideia Goiás - Instabilidade de temperatura contribui para quadros virais em crianças. Imagem/Freepik

Verão estendido em julho, quando seria inverno; e tempo instável desde agosto, entrando pela primavera. Sazonalmente, a transição de temperatura contribui para o aumento da incidência de quadros virais em São Paulo. Números dos últimos 30 dias da Secretaria de Estado da Saúde mostram um crescimento de 20% nos atendimentos de pronto-socorro nos hospitais da capital referência de atendimento pediátrico, o Darcy Vargas e o Cândido Fontoura. Durante esse período do ano, segundo o governo, é comum o aumento de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças.

Os dados indicam ainda que, em todo estado, de 22 de julho a 20 de setembro, foram notificados 1.256 casos de SRAG em crianças de 5 a 11 anos de idade, o que representa 85,4% a menos do que no mesmo período do ano passado. A redução expressiva se deve à base de comparação, tendo em vista que os números anteriores refletem a pandemia da covid-19. Segundo o governo paulista, 35% dos cerca de 550 leitos pediátricos de enfermaria voltados para covid-19 estão ocupados. Em relação aos leitos pediátricos de UTI, a ocupação é de 33% dos 250 existentes.

“Este ano seguiu mais ou menos o fluxo pré-pandemia, de volumes, mas a gente viu realmente uma fase de um adenovírus mais virulento, trazendo mais internações, mais quadros associados de broncoespasmos, conjuntivites, muitas vezes com quadros respiratórios e gastrointestinais, ou seja, com diarreia e vômito também”, explica Thiago Gara Caetano, coordenador da pediatria do Hospital São Luiz, da Rede D’Or. Ele destaca que em setembro os casos de adenovírus começaram a refluir e deram espaço para o Influenza.

No Hospital Anália Franco, também da Rede D’or, nos últimos 6 meses, o adenovírus predominou por 2 meses, com apresentação respiratória e/ou gastrointestinal, sendo comum na faixa etária de 2 a 6 anos em média. Atualmente, percebe-se o crescimento dos quadros relacionados ao Influenza, com alteração da faixa etária, em geral acima de 8 anos de idade. “Sem uma grande virulência. A gente não está vendo grandes complicações, [sem] pneumonias associadas”, acrescenta.

Os dados da Prefeitura de São Paulo também mostram a diminuição dos casos de SRAG por adenovírus. De janeiro a setembro, foram registrados 32.362 casos de SRAG, dos quais 417 foram causados por adenovírus, confirmados seja por testes rápidos antígenos (TRA) ou diagnóstico molecular (PCR). Nos últimos 3 meses, os testes positivos para SRAG por adenovírus foram de 65 em julho, 36 em agosto e 27 em setembro.

Prevenção

O governo estadual reforça a importância da vacinação e conscientização de pais e responsáveis sobre a importância da imunização de rotina e não apenas em momento epidêmico ou pandêmico. A Secretaria de Saúde lembra que até 31 de outubro está sendo realizada a Campanha de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação.

Thiago Gara lembra que é difícil falar em prevenção para quadros virais, mas destaca que o uso de máscara pode ajudar, e lavagem nasal e inalações com soro também. “Para quadro viral não tem jeito, é aquele tratamento da avó, né? Dormir bem, comer bem, descansar bastante, e isso aqui acaba funcionando um pouquinho”, disse.

O pediatra disse que a maior preocupação é realmente com a evolução para os quadros de internação. “Quando a gente vê muita secreção, geralmente vai acontecer uma otite, eventualmente crianças maiores com sinusite. Você tem esse quadro infeccioso viral, cai a imunidade e a criança fica suscetível a pegar outros quadros, às vezes algumas bactérias oportunistas fazem isso”.

Agência Ideia Goiás – ABP vai trabalhar contra estigma que cerca pessoas com doenças mentais

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Agência Ideia Goiás - ABP vai trabalhar contra estigma que cerca pessoas com doenças mentais
Agência Ideia Goiás - ABP vai trabalhar contra estigma que cerca pessoas com doenças mentais. Imagem/Freepik

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) vai trabalhar, em 2023, contra o estigma – ou preconceito – que cerca as pessoas com doenças mentais no Brasil. O presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, afirmou que as pessoas têm medo de dizer que sofrem de algum transtorno mental para fugir, muitas vezes, do preconceito. E esse preconceito leva à criação do auto-estigma e, também, do estigma estrutural, e pode acabar levando ao suicídio. “É preciso acabar com a diferença, com os estigmas mentais”, assinalou.

Silva defendeu que haja políticas públicas de saúde mental e que remédios para doenças mentais, como antidepressivos, sejam vendidos na farmácia popular, facilitando o acesso de pessoas em situação de maior vulnerabilidade econômica. Ele lembrou que as doenças mentais constituem grande causa de afastamento do trabalho. Antes da pandemia da covid-19, citou que 5,8% da população brasileira tinham depressão. Agora, de acordo com a pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, o número evoluiu para 11,3% de brasileiros com sintomas depressivos.

Campanha

Antônio Geraldo da Silva informou que a Campanha Setembro Amarelo, da ABP, que visa a conscientização da sociedade contra o suicídio, será reforçada a partir do próximo ano. Em 1994, quando a campanha foi iniciada pela entidade, o Brasil registrava cerca de 9 mil suicídios por ano. Hoje, esse número subiu para 14 mil suicídios/ano registrados. Silva estimou, entretanto, que o número real de suicídios no país alcance em torno de 50 mil/ano, por meios diversos, como politraumatismos, envenenamentos e intoxicações.

O presidente da ABP alertou ainda que as taxas de suicídios estão aumentando entre crianças e adolescentes. “É gravíssimo isso!”, observou. Na avaliação do presidente da ABP, a elevação das taxas de suicídio ocorre pela ausência de políticas públicas.

Violência e doença mental

Outra pauta de interesse da ABP para o próximo ano é a que trata de violência e doença mental, “porque 96% das pessoas que cometem violência não são doentes mentais”, afiançou. Segundo Silva, os doentes mentais não são violentos se forem tratados. “A percepção de violência da ABP é com álcool e drogas, que remetem à violência urbana.”

Agência Ideia Goiás – Cambridge reforça eficácia de mosquitos modificados contra doenças

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Agência Ideia Goiás - Cambridge reforça eficácia de mosquitos modificados contra doenças
Agência Ideia Goiás - Cambridge reforça eficácia de mosquitos modificados contra doenças. Imagem/Freepik

Um estudo publicado na revista científica The Lancet – Infectious Diseases por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, reforça as evidências de que a estratégia de soltar mosquitos com a bactéria Wolbachia reduz a incidência de doenças como a dengue e a chikungunya.

“Nossos resultados oferecem mais evidências de que wMel [mosquitos com Wolbachia] podem reduzir consideravelmente o peso – para o sistema público de saúde – de diferentes arboviroses [doenças] em uma mesma comunidade. O estabelecimento da wMel em comunidades urbanas complexas como o Rio de Janeiro é um grande desafio, e entender por que sua introdução em populações de Aedes aegypti é mais rápida e mais homogênea em algumas localidades que em outras vai ajudar a viabilizar seu sucesso no futuro”, diz o artigo, que relaciona a liberação dos mosquitos com uma redução de 38% na incidência de dengue e 10% de chikungunya.

A pesquisa foi feita em parceria com o World Mosquito Program (WMP/Brasil), iniciativa que, no Brasil, é conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre 29 de agosto de 2017 e 27 de dezembro de 2019, 67 milhões de mosquitos foram liberados em cinco áreas da zona norte do Rio de Janeiro, que incluem a Ilha do Governador, Ilha do Fundão, Complexo da Maré, Ramos, Penha e Vigário Geral.

Mosquitos liberados

Segundo a Fiocruz, as atividades do programa de liberação de mosquitos com Wolbachia no Rio foram expandidas em agosto de 2017 por causa da epidemia de zika. As liberações ocorreram em uma área de 86,8 km2 com cerca de 890 mil habitantes, e foram feitas em cinco zonas.

Até dezembro de 2019, 29 meses após o início das liberações, a Wolbachia apresentou prevalência entre 27% e 60% na população de mosquitos analisada. Um efeito protetor para a população foi observado mesmo em áreas em que a prevalência da Wolbachia foi mais baixa (10%), já para locais em que a prevalência de wMel foi superior a 60%, a proteção chegou a 76%, o que é comparável aos resultados publicados anteriormente (utilizando métodos diferentes) do município vizinho de Niterói e da Indonésia.

A fundação acrescenta que, em 2021, dados que mostraram a eficácia da proteção garantida pela Wolbachia foram divulgados pelo WMP/Brasil, apontando uma redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção.